sexta-feira, 27 de março de 2009

Os prós e contras de gerar uma vida

Gerar uma vida pode ser uma bênção, desde que na hora certa. O que está acontecendo cada vez mais cedo é o crescente número de adolescentes grávidas. Segundo dados do IBGE, no Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70.

A maior parte dessas adolescentes não estão preparadas emocionalmente e nem possuem condições financeiras para assumir a maternidade. Por outro lado, a partir do meio social em que vive a adolescente pode encarar a gravidez como algo normal, algo comum dentro de seus costumes.

Segundo a ginecologista Sandra Pereira, engravidar tão cedo pode acarretar problemas: a menina poderá ter dificuldade de desenvolvimento e crescimento, além de danos emocionais e comportamentais. Não pode-se esquecer que a adolescente está vivendo um período de transformações corporais, onde passa por um momento de conflito ou até mesmo de crise.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que a gravidez na adolescência é de alto risco tanto para a mãe (já que seu corpo ainda não está totalmente formado para poder abrigar um feto) quanto para o bebê.

O que falta acontecer é uma política pública consciente que aja de forma incisiva, para que tais dados comecem a diminuir.

terça-feira, 17 de março de 2009

Uma nova chance surge dos esportes


O Pei (Programa Esporte Integrado) atende por ano entre 400 e 500 crianças entre 6 e 17 anos. A maioria delas são alunos de escolas públicas de São Leopoldo que enfrentam a falta de oportunidades. O atendimento acontece em 4 lugares: no câmpus da Universidade, na escola Cruz Vermelha, no centro Medianeira e na Associação Atlética Banco do Brasil de São Leopoldo.


Segundo Suzana Schuch, coordenadora do Pei, as crianças vêm por interesse próprio, mas acaba sendo priorizado quem tem maiores necessidades. É realizada também uma triagem pelas escolas encaminhando uma seleção dos alunos que podem vir a participar do Pei.

No Programa são organizadas oficinas que têm o esporte como elemento articulador e temas como arte, saúde e educação política. Estas oficinas são divididas em três: oficinas de esportes coletivos, oficinas de esportes especiais e oficinas de esportes individuais.

A cada dia as crianças adquirem novos conhecimentos que passam a fazer parte de suas vidas. ‘’Elas têm uma oportunidade que muitas outras gostariam de ter e acabam percebendo que o esporte não funciona apenas como um exercício físico, mas também como uma forma deles aprenderem mais’’, diz Fernando Mineiro, monitora da Comunicação do Pei.

Segundo Schuch, a preocupação do Pei é transformar estas crianças em educadores sociais.Podem trabalhar nas oficinas, academicos sendo que 50% das vagas são para os alunos da educação física. O horário das oficinas é das 13h45min às 16h30min.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Ler ou não ler? O dilema dos dias atuais

Em um passado não muito distante, a motivação à leitura estava mais presente no dia-a-dia de crianças e adolescentes. Atualmente o hábito da leitura enfrenta problemas junto às redes de ensino. É nas escolas que mais se escutam reclamações. Os alunos dizem que as aulas são cansativas e que os livros que leem são desinteressantes. O professor enfrenta o desafio de despertar nos estudantes a motivação para a leitura de uma forma crítica e prazerosa.

Conforme a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, o ensino e a motivação deve começar bem cedo, junto nas primeiras séries do ensino fundamental. ''Os livros mais requisitados pelas escolas do Estado são sobre literatura infantiel e infanto-juvenil'', destaca a coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares, Maria do Carmo Mizetti.

Para a professora de Literatura do Colégio Adventista de Porto Alegre, Fabiana Fortes, há um grande despreparo dos alunos, principalmente , os do primeiro ano do ensino médio. ''Despertar o prazer da leitura torna-se um grande desafio'', afirma Fabiana.

Ler é um hábito que deve ser cultivado, seja no ambiente escolar ou familiar, e deve ser encarado como uma forma de criar realidades. Incentivar crianças e adolescentes a ler não é uma tarefa fácil. Hoje são absorvidas muitas informações, num tempo muito rápido, seja pele TV, Internet ou qualquer outro meio de comunicação. Essas tecnologias têm duas faces de uma mesma moeda. De um lado, as facilidades da comunicação e pesquisa permitem o acesso ilimitado ao mundo. No outro, as mesmas facilidades podem gerar a deterioração do conhecimento, fruto de leituras fragmentadas.

terça-feira, 10 de março de 2009

Homens de Pouca Vogal gravam dvd

Nos dias 11 e 13 de março Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) e Duca Leindecker (Cidadão Quem) gravam o primeiro dvd do projeto Pouca Vogal, no teatro CIEE. O show irá contar com a presença do irmão de Duca, Luciano Leindecker e da Orquestra PoA Pop's. Gessinger define o projeto como uma estética de rua, na qual ocorre a busca pela simplicidade.



Além da música, a literatura se faz presente na vida dos músicos. Duca, com seu primeiro livro ''A casa da esquina'', alcançou o terceiro lugar dos mais vendidos na 45ª Feira do Livro de Porto Alegre. Para ele, o que acontece é uma generalização na literatura. ''É muito mais fácil gostar de música do que de literatura, que exige muito mais da tua compreensão'', diz. Já Gessinger, que lançou há pouco tempo o livro ''Meu pequeno gremista'', garante que por enquanto continuará apenas compondo. ''A música é o melhor formato para transparecer minhas emoções e sentimentos'', explica.

Segundo Duca, o sugestivo nome do projeto Pouca Vogal vem do retrato do povo gaúcho: ''um povo com personalidade fechada'', diz.

No repertório dos shows, além dos sucessos dos Engenheiros e da Cidadão, há músicas novas. As apresentações são às 21h e os ingressos custam R$ 60,00.