sexta-feira, 24 de abril de 2009

Hemorgs sente falta de doações

Doar sangue é simples, rápido e não dói. A doação voluntária é fundamental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, se 3% a 4% da população fosse doadora não haveria problemas de estoque. O Hemocentro do Rio Grande do Sul- Hemorgs é administrado pela Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde.


O banco de sangue do Estado fornece sangue e hemoderivados para 44 hospitais de Porto Alegre, Grande Porto Alegre e Interior. Um pouco mais de 70% dos doadores que frequentam o Hemorgs são destinados à reposição, ou seja, pessoas que possuem familiares ou conhecidos que necessitam de sangue. A ação que mais traz retorno para a instituição são as coletas externas realizadas pela unidade móvel.


Segundo Maria de Lourdes Heck, porta-voz do Hemorgs, a localização do Hemocentro prejudica, já que ‘’os doadores costumam reclamar que o local é muito longe da região central da cidade’’. Para ela a falta de recursos é o grande prejudicial na falta de divulgação: ''o material gráfico não é impresso em quantidade suficiente para ser distribuído à população, pois não há verba suficiente. É distribuído em alguns hospitais, quando há pedidos. Mídia externa só em cidades do interior.''


Para você doar sangue é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 65 anos, sendo que os intervalos para doação são de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres e levar documento oficial de identidade com foto. Mais informações pelo fone 3336 6755 ou no endereço eletrônico www. hemocentro.rs.gov.br.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O lado oculto de uma nova tecnologia

As câmeras ocultas estão aí. Se fazem presente em nosso dia-a-dia como recursos ao alcance de qualquer jornalista. Com microcâmeras cada vez menores é possível filmar casos de prostituição infantil, médicos falsários... O fato que hoje a utilização desse instrumento tornou-se corriqueiro, enquanto deveria ser usado apenas em situações de grande interesse público, quando não existe outra forma de obter a reportagem.

O código de ética da Sociedade dos Jornalistas Profissionais é restritivo: a câmera oculta deve ser utilizada como último recurso, em caso de relevante interesse público. Alguns pontos que permitem a utilização da câmera:

  • Quando todas outras alternativas para obeter a mesma informação estiverem esgotada
  • Quando a informação a ser obtida é de importância profunda
O jornalista Antonio Brasil, em artigo para o Observatório da Imprensa, diz ser inaceitável que o jornalista tenha que mentir em serviço, ou seja, se fazer passar por outro para chegar a determinada informação:

Câmeras ocultas matam jornalistas e a Ética profissional. Sempre fui contra. Considero uma prática jornalística polêmica e perigosa, tanto para a segurança de nossos colegas quanto para a Ética da profissão.

Os jornalistas que usam a câmera escondia não devem ser personagens da notícia, não sendo um instrumento banal na mão desses profissionais, como se vê atualmente. O que deve ficar claro é que a câmera oculta não é o único e melhor meio de fazer jornalismo.