As câmeras ocultas estão aí. Se fazem presente em nosso dia-a-dia como recursos ao alcance de qualquer jornalista. Com microcâmeras cada vez menores é possível filmar casos de prostituição infantil, médicos falsários... O fato que hoje a utilização desse instrumento tornou-se corriqueiro, enquanto deveria ser usado apenas em situações de grande interesse público, quando não existe outra forma de obter a reportagem.
O código de ética da Sociedade dos Jornalistas Profissionais é restritivo: a câmera oculta deve ser utilizada como último recurso, em caso de relevante interesse público. Alguns pontos que permitem a utilização da câmera:
O código de ética da Sociedade dos Jornalistas Profissionais é restritivo: a câmera oculta deve ser utilizada como último recurso, em caso de relevante interesse público. Alguns pontos que permitem a utilização da câmera:
- Quando todas outras alternativas para obeter a mesma informação estiverem esgotada
- Quando a informação a ser obtida é de importância profunda
O jornalista Antonio Brasil, em artigo para o Observatório da Imprensa, diz ser inaceitável que o jornalista tenha que mentir em serviço, ou seja, se fazer passar por outro para chegar a determinada informação:
Câmeras ocultas matam jornalistas e a Ética profissional. Sempre fui contra. Considero uma prática jornalística polêmica e perigosa, tanto para a segurança de nossos colegas quanto para a Ética da profissão.
Os jornalistas que usam a câmera escondia não devem ser personagens da notícia, não sendo um instrumento banal na mão desses profissionais, como se vê atualmente. O que deve ficar claro é que a câmera oculta não é o único e melhor meio de fazer jornalismo.
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